sábado, 29 de outubro de 2011

Praça da República - Filme e Fotos




       Final do século XIX- a praça ainda não havia sido arborizada, era só barro!


    Entorno da Praça na mesma época


    Entorno da praça na mesma época


       Em 1902 a Praça é cercada e dois anos depois ela é finalizada- a escola ainda tinha dois andares


      Década de 1910


    Década de 1910


    Década de 1910- a escola ao fundo


     Década de 1910- entorno


    Década de 1910- guarda cuidava do jardim frequentado por famílias de "fino trato"


     1926- alunas fazem apresentação de basquete na Praça


 Início da década de 1960- prof. do Jardim leva os alunos para fazerem um lanchinho na Praça


    Mesmo dia da foto anterior


                          1974- ainda havia a avenida que separava a Praça da Escola


      A Praça no século XXI- calçadão une a Praça à Escola
       Foto:Silvio Tanaka

Fonte: CRE Mário Covas e acervo pessoal



Clique aqui para ler a história da Praça da República, publicada em Abril neste blog

Dia da árvore- 21 de setembro

                                                        1943- Consciência ecológica!


     1956- Horto Florestal


    1956- Prof Cardim com a "mão na massa"- ao lado D. Corintha Aciolly


    1956- agora é a vez da D. Corintha, a filha Maria Elisa observa


     1956- Os alunos participam do evento


    1956- as crianças cantam


    1956- as crianças plantam uma árvore


                       1958- D. Corintha e um aluno plantando uma árvore na frente da escola


                           1958- Maria Amélia Aciolly, filha de D. Corintha declamando no evento


1960- Festa da árvore- apresentação na rádio canal 2


                                          1960- setembro- Jornal Nosso Esforço


    1960 - Mesmo evento citado no jornal


    1960- mesmo evento


1960


   1966- festa da árvore- o que seria isso em cima da mesa?


E como aprendi no Jardim de Infância da escola em 1969, a musiquinha:

Viva a árvore amiga
que agasalha os passarinhos,
que dá flores............................
que dá frutos...........................
que nos dá tudo que é seu.......BIS

A cadeira e a mesa,
foi a árvore quem deu,
ela é nossa, grande amiga,......
que nos dá tudo que é seu ......BIS

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dorina Nowill e o IE Caetano de Campos-1974


Vídeo raro contando a história de Dorina Nowill que foi a primeira aluna cega a estudar com estudantes com visão normal.Depoimento de D. Carolina Ribeiro, diretora da escola na época.
Fonte: TV Cultura



História- A primeira preocupação, no Brasil, com a educação de deficientes, apareceu a 12 de setembro de 1854. O imperador Pedro II baixou o Decreto Imperial no, 1.428, criando o Imperial Instituto de Meninos Cegos — marco inicial da educação de deficientes visuais no Brasil e América Latina. Após o advento da República esse Instituto passou a denominar-se Benjamin Constant, única instituição encarregada da educação de deficientes visuais no Brasil até 1926, quando foi inaugurado, em Belo Horizonte, o Instituto São Rafael. Em 1934 o Instituto Benjamin Constant foi autorizado a ministrar o curso Ginasial, que em 1946 foi equiparado ao Colégio Pedro II.
Em 1927 foi fundado em São Paulo, o Instituto para Cegos "Padre Chico"1, que adquiriu personalidade jurídica em 1928, sendo reconhecido de utilidade pública estadual e federal em 1960 e 1968, respectivamente.
Em 1935, é apresentado por Cornélio Ferreira França à Assembléia um projeto de lei com o objetivo de criação do lugar do professor de primeiras letras para cegos e surdos-mudos.
Em 1945, foi implantado no Instituto de Educação Caetano de Campos, em São Paulo, o primeiro curso de especialização detrajetória paulista, a formação de professores de Educação Especial, nesse estado, ocorreu como especialização de 2o grau, durante mais de uma década. Iniciando a implantação de cursos regulares, o governo do Estado de São Paulo, a 31 de maio de 1955, através do Decreto no 24.606-A, autorizou o funcionamento de um curso de especialização para o ensino de cegos, no Instituto de Educação Caetano de Campos na cidade de São Paulo, com a duração de um ano. A mesma autorização permitia que dez professores primários (cinco da capital e cinco do interior) freqüentassem esse curso, sem prejuízo de vencimentos e demais vantagens de seus cargos. Esta medida assinala o incentivo e apoio governamental à concretização de condições educacionais para integração educacional e social do portador de deficiência visual.
Em 1967, em caráter experimental, foi criado no Instituto de Educação Caetano de Campos um curso de formação de professores de excepcionais, denominado Unidade de Educação Especial, com duração de dois anos, em período integral, des- tinado a formar professores das quatro áreas de especialização: deficientes auditivos, físicos, mentais e visuais. O curso era composto de aulas teóricas e práticas, seminários e estágios de observação e atuação.
Após dois anos de funcionamento em caráter experimental, a Unidade de Educação Especial do Instituto de Educação Caetano de Campos foi instalada por Decreto para "treinamento e especialização de professores para a educação de excepcionais". Para os professores de deficientes visuais, foram instaladas duas classes de recursos para deficientes visuais, comportando cada uma dez alunos. 
Por Elsie F. Salzano Masini




            Dorina, à direita, numa festa na escola, com suas colegas normalistas




     Sala de Braille no IECC- década de 1960, à direita o aluno Marco Antonio Bertolli




     Confessando-se satisfeitos com


Diário- 1961


    Década de 1960






    Folha de São Paulo- 16/04/61




                                                                        1965






 JOAQUIM LIMA DE MORAES: MAIS QUE UM PRECURSOR
O primeiro brasileiro a se preocupar com as ferramentas de que os cegos dispunham para efetuar cálculos em nosso país foi o professor Joaquim Lima de Moraes.
Uma miopia progressiva fez com que ele interrompesse seu curso ginasial e após 25 anos, em 1947, matriculou-se na Associação Pró-Biblioteca e Alfabetização para aprender o Sistema Braille.
Por ser a Matemática uma de suas matérias prediletas, após aprender o Sistema Braille, voltou sua atenção para o modo de calcular dos cegos.
O cubarítmo foi largamente usado pelos cegos no Brasil. Trata-se de uma caixa com uma grade metálica onde são dispostos pequenos cubos, em que se armam as contas da maneira
como os videntes as efetuam com lápis e papel. Os cubos fabricados em plástico têm em cinco de suas seis faces, impressos em alto relevo, os dez primeiros caracteres do Sistema Braille que representam os algarismos sem o sinal de número. Na sexta face de cada cubo há um traço, usado para representar os sinais de operação e outros.









Na época, existiam disponíveis o cubarítmo, a chapa e a prancheta Taylor. As dificuldades observadas por Moraes para os cegos operarem esses instrumentos foram impulsionadoras de sua busca por um aparelho que tornasse essa atividade 
Os cubos são manipulados pelo aluno que deve armar toda a conta antes de realizá-la. Caso os cubos caiam, ou a própria caixa vá ao chão, o cálculo será todo desfeito, sendo uma dificuldade a mais para o aluno que teria de encontrar os cubos e colocar tudo em ordem novamente. O soroban, por ter suas contas fixas nas hastes, evita esse inconveniente, sendo os valores rapidamente modificados .
Em suas pesquisas por um aparelho de custo acessível e que trouxes- se facilidades e mais rapidez para a realização de cálculos por pessoas cegas, Moraes soube da existência do soroban ou ábaco japonês.
Em seus primeiros contatos com esse contador mecânico, ele percebeu a leveza e mobilidade das contas nos eixos, constatando que seria difícil para uma pessoa cega manipular as contas que deslizariam a um simples toque dos dedos. 
Este primeiro obstáculo foi um incentivo para o aprofundamento de seus estudos. Partiu do próprio cubarítmo para estudar as 4 operações no soroban dos videntes, sondando formas de adaptá-lo e simplificá-lo para uso de pessoas cegas. a implementação de suas pesquisas, Moraes recebeu o apoio de dois japoneses residentes no Brasil, o senhor Iuta, proprietário de uma casa comercial, e o senhor Myiata, fabricante de sorobans e outros artefatos de madeira para a colônia japonesa. O ano de 1949 foi decisivo para as adaptações do soroban para pessoas cegas e de baixa visão.
Em janeiro daquele ano, Moraes recebeu os três primeiros sorobans adaptados e em julho, juntamente com seu aluno e amigo José Vale- sin, procedeu à modificação consagrada, que 
consistiu na introdução da borracha compressora, a qual resolveu a dificuldade dos cegos em manipular esse aparelho.
A inserção da borracha permitiu finalmente que os cegos pudessem empurrar as contas com mais segurança e autonomia para representar os valores numéricos conforme as operações a serem efetuadas.
Outro feito de Moraes juntamente com Valesin foi registrado em agosto de 1951 quando, após exercícios e ganho de velocidade na reaização de cálculos no soroban, conseguiram igualar seu tempo ao de alunos videntes do último ano ginasial que utilizavam lápis e papel.






 MORAES e as primeiras iniciativas de divulgação e ensino do Soroban


Em 1956, a convite da professora Dorina de Gouvêa Nowill, então diretora do Curso de Especialização de Professores no Ensino de Cegos, mantido pelo Instituto de Educação Caetano de Campos, em São Paulo, Moraes ministrou aulas de aritmética usando sua metodologia do soroban, sendo sucedido, posteriormente, pelo professor Manoel Costa Carnayba.
Consciente do seu papel de desbravador no uso do soroban entre professores e pessoas cegas, sabedor das resistências que encontraria para a implantação dessa inovação na educação, Moraes, em 1950, iniciou um competente trabalho de divulgação por meio de palestras e demons- trações em escolas de cegos, escolas regulares, além de participação em programas de rádio e televisão. 




Cleonice Terezinha Fernandes
Eunice Vieira Abrão Borges
Maria do Socorro Belarmino de Souza Maria Gloria Batista da Mota
Tânia Regina Martins Resende Waldin de Lima

Colaboração
Ieda Maria da Silva Morais 

Ricardo Sigolo



Ricardo Sigolo foi aluno por 13 anos do Instituto de Educação Caetano de Campos. É deficiente visual e aqui conta como foi sua formação na escola.
Entrevista concedida a Patrícia Golombek no dia 27/10/11


                                                                         Reglete


                                                                    Máquina Perkins

Histórias Caetanistas

                                                                                                            Por José Luis Fonseca




Ela foi a personificação das fantasias sexuais dos adolescentes da escola. Finalmente, algum deus do Olimpo ouvira nossas preces, nosso clamor, implorando pelo envio de um querubim dos campos celestiais, uma das deusas gregas, ou mais, uma fada ariana, que traria um encantamento especial e suavizaria nossa árida e enfadonha jornada de aprendizagem durante as aulas.
Era ela uma encantadora e maravilhosa loirinha, nossa nova professora nova de inglês: Dona Vera.
Dona? Pois é. Dona mesmo, pois queríamos que ela mandasse em nossos corações semi-pueris, nos nossos pensamentos semi-inocentes, já sofrendo a influência dos hormônios (ou feromônios), aumentando a taxa sanguínea de testosterona e de espinhas naquelas caras brancas salpicadas pelas manifestações dos primeiros pelos.
A Verinha, assim permita-me chamá-la - numa intimidade que sempre desejei ter, embora nunca alcançada, mas muito tentada - era totalmente diferente de tudo, de todos os padrões e formas das nossas antigas professoras, das sobejas donas, diria, madonas, que ocupavam o espaço principal da sala de aula.
Diferente da enérgica Doneneida, magra e visceral, que vivia comendo nossos fígados. Diferente da dedicada Vilvanita, poço de saber lingüístico, digladiando constantemente com nosso grosseiro expressar e tentando nos passar um verniz de civilidade, que ainda não tínhamos (será que temos?).
Diferente da Madame Boquinha, que trazia no aprendizado do Francês, algo de sofisticação, mas que já remontava ao século passado, refinamento ultrapassado, que, pra nós alunos do IECC, só servia mesmo pra identificar os nomes posudos nos cardápios, ou melhor, no menu dos restaurantes finos do Largo do Arouche, muito distantes da minha realidade econômica e da minha vontade gastronômica, já sofrendo os efeitos dos primeiros fast food (seria festifude?) da vida.
E a Verinha (com todo o respeito, que se deve dedicar a uma professora) simbolizava a modernidade. Era uma bombshell saída de algum estúdio de Hollywood diretamente para a Praça da República.
Quando circulava por aqueles extensos corredores com ares de austeros acessos de orfanato em direção a nossa sala de aula, transformava-os em passarelas das melhores casas de moda parisienses, afinal ela era a materialização das manecas européias. Era a Twiggy caetanista.
 Quebrou todos os padrões das nossas habituais maestrinas da escola. Aquelas senhoras que pareciam ter saído de algum quadro de Rembrandt, da nobreza européia, com suas roupas e cabelos renascentistas. Figuras que se pareciam com nossas próprias mães, tanto na imagem, como nos rigores com os tratos diários.
A Verinha, não. Ela era moderna. A começar pela matéria que ministrava: Inglês. 
Nós, que éramos de uma geração nascida ao som do rock, que amávamos os Beatles e os Rolling Stones. Pra nós, a Verinha parecia que tinha chegado de Liverpool para nos ensinar a língua de nossos ídolos. Que massa!!!
E diferentemente das outras matérias, dedicávamos total atenção as aulas da Verinha, afinal queríamos entender as mensagens de nossos ídolos.
Mas não era isso não. Na verdade, a figura da Verinha nos enchia de desejos reconditos. Aqueles desejos que Freud explicava. Essas coisas da mudança de fase da vida de um garoto, mudanças, as vezes,  exacerbadas com a própria fase da lua, como diria minha avó.



terça-feira, 25 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fernando de Azevedo- Diretor de 1933 à 1938

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Fernando Azevedo foi diretor da escola Normal entre 1933 à 1938, líder do Manifesto, a seguir sua biografia:



Nasceu em 1894, em São Gonçalo do Sapucaí (MG). Desenvolveu a primeira e vasta pesquisa sobre a situação da educação em São Paulo. Foi integrante do movimento reformador da educação pública e Diretor geral da Instrução Pública do Rio de Janeiro ,animado pela proposta de extensão do ensino a todas as crianças em idade escolar; articulação de todos os níveis e modalidades de ensino – primário, técnico profissional e normal; e adaptação da escola ao meio-urbano, rural e marítimo.  
Fundou a Biblioteca Pedagógica Brasileira e em 1932, redigiu e lançou, jundo com outros 25 educadores e intelectuais, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Como diretor-geral, promulgou o Código de Educação do Estado de São Paulo (1934) e participou da fundação da Universidade de São Paulo. 
Entre os signatários estão educadores e intelectuais como Anísio Teixeira, Lourenço Filho, professor da Escola Normal, Cecília Meireles, Júlio de Mesquita Filho, Hermes Lima, Paschoal Leme, Afrânio Peixoto e Heitor Lira.
Quando redigiu o Manifesto dos pioneiros da Educação Nova, Fernando de Azevedo, formado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco , já havia sido professor de latim e psicologia no Ginásio do Estado em Belo Horizonte e na Escola Normal de São Paulo (futura Escola Normal Caetano de Campos),  onde orientou a reforma do ensino de 1926 a 1930.
O convite a Fernando de Azevedo para redigir o Manifesto deveu-se à notoriedade que adquirira não só pela intensa atividade desenvolvida nos meios educacionais, mas também pelo papel relevante que vinha exercendo como um dos dirigentes da Companhia Editora Nacional, à época uma das principais casas editoriais do país. Na Nacional, como era conhecida, Fernando de Azevedo criou e dirigiu a Biblioteca Pedagógica Brasileira (BPB), selo editorial do qual faziam parte a série Iniciação científica, que publicava textos inéditos na área científica, e a Brasiliana, a primeira coleção de estudos brasileiros do país, de alto nível.
Fernando de Azevedo engordava o salário de professor como redator e crítico literário do jornal O Estado de S.Paulo, no qual colaborou durante toda a vida. Em 1926, organizou e dirigiu dois inquéritos para O Estado – um sobre arquitetura colonial, outro abordando a educação pública no Estado. Já neste inquérito, iniciou campanha por uma nova política de educação, que iria desaguar no Manifesto, e pela criação de universidades no Brasil.  
Outra grande aventura intelectual de Fernando de Azevedo foi a participação na criação da USP, em 1934, ao lado de Júlio de Mesquita Filho, Armando Sales de Oliveira, Almeida Júnior ( médico e professor da Escola Normal, criador do Centro de Puericultura), Vicente Rao, Rocha Lima e outros.
No campo da historiografia, Fernando de Azevedo publica, em 1943, A cultura brasileira, obra na qual assume uma visão marcadamente nacionalista dos problemas do Brasil. Nesse trabalho, elogia o "espírito nacionalista" da Constituição de 1937, que institucionalizou a Estado Novo no país e deu poderes ditatoriais ao presidente Getúlio Vargas.
 De 1933 à 1938 dirigiu a Escola Normal, planejou o terceiro andar do prédio, que abrigaria A FFCL- Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP.
Em 1939 era professor de Psicologia na Escola Normal , onde reorganizou e ampliou o Laboratório de psicologia e transformou a Escola Normal  em Instituto de Educação Universitário. 
Em 1941 assumiu a direção da Faculdade de filosofia, Ciências e Letras.
No campo da historiografia, Fernando de Azevedo publica, em 1943, A cultura brasileira, obra na qual assume uma visão marcadamente nacionalista dos problemas do Brasil. Nesse trabalho, elogia o "espírito nacionalista" da Constituição de 1937, que institucionalizou a Estado Novo no país e deu poderes ditatoriais ao presidente Getúlio Vargas.
Fernando de Azevedo permaneceu no comando da Brasiliana por mais de 15 anos, revelando ao grande público cronistas do século XVI e XVII; "naturalistas e viajantes estrangeiros cujas obras constituíam privilégio de iniciados"; historiadores do século XIX, como Adolfo de Varnhagen, e pensadores como Tavares Bastos; mestres da cultura do século XX, como Capistrano de Abreu, João Ribeiro, Pandiá Calógeras, Manuel Bonfim, Celso Garcia e Afonso Taunay; escritores como Sílvio Romero e Euclides da Cunha; desbravadores do território nacional como o Marechal Rondon e muitos outros. Os textos, em grande parte inéditos, eram acompanhados de ensaios introdutórios assinados por especialistas de renome, prática editorial ainda desconhecida no Brasil.
No Estado de São Paulo, Fernando de Azevedo ocupou a Secretaria da Educação e Saúde em 1947 e a Secretaria de Educação e Cultura no governo do prefeito Prestes Maia, em 1961.Morreu em São Paulo, em 1974.


Oswald de Andrade, Fernando Azevedo, Carolina Ribeiro, maestro João Gomes Junior reunidos na sala localizada no Jardim de Infância ( demolido em 1939), a data é incerta, porém no ano de 1936 varias palestras foram proferidas nesta sala. D. Carolina Ribeiro entrou em 1935 como diretora do Curso Primário e somente em 1939 tornou-se diretora Superintendente.


     Mistério: quem seria este palestrante?


Neste mesmo dia, D. Carolina Ribeiro ao lado do diretor Fernando Azevedo, maestro João Gomes Junior e Oswald de Andrade( Oswald que nasceu em 1890, iniciou seus estudos no Caetano de Campos em 1896).




Foto retirada do álbum dos formandos de 1922: ao centro o maestro João Gomes Junior, que aparece na foto anterior acima, ao lado direito Lourenço Filho, que mais tarde assinaria com Fernando Azevedo e Anísio Teixeira


1936- Folha da manhã- reparem que na foto aparece o mesmo local onde havia sido tirado a foto com Oswald de Andrade


Setembro de 1936-Folha da manhã-  Notícia sobre a palestra do prof. Jean Mangué, assim como os demais professores que davam aula na Faculdade de Filosofia, Ciências e letras no terceiro andar da escola.

                               Folha da manhã, 3 de outubro de 1936

                                       Continuação da foto anterior


Data incerta- Mário de Andrade, que de 1935 à 1937 foi diretor do departamento Municipal de Cultura,( juntamente com Paulo Duarte)ouve D. Carolina Ribeiro, esta palestra não foi proferida no mesmo dia em que Oswald de Andrade esteve na escola, pois a roupa de D. Carolina era outra e a sala é a Álvaro Guião, no terceiro andar da escola , que ficou pronta em 1939. Nesta época, Fernando de Azevedo já não era mais diretor da escola, proferia aulas de Psicologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, no mesmo prédio.


Bibliografia:
          Autor de obra numerosa, Fernando de Azevedo escreveu, entre outros, Ensaios – Crítica para o jornal O Estado de S.Paulo (1924-1926); Novos caminhos e novos fins - A nova política da educação no Brasil (1935); Canaviais e engenhos na vida política do Brasil (1948); A educação e seus problemas (1952); As ciências no Brasil (1956); Princípios de sociologia (1958); e Sociologia educacional (1959).

Fonte: Revista Educação (nº 37)
Fonte (biografia): Fontes de Educação: Guia para Jornalistas. Fórum Mídia & Educação, 2001
Coordenação e Edição (biografia): Denise Carreira
Textos (biografia): Fonte (biografia):
 Fontes de Educação: Guia para Jornalistas. Fórum Mídia & Educação, 2001
Coordenação e Edição (biografia): Denise Carreira
Textos (biografia): Adriano Quadrado, Denise Carreira e Iracema Nascimento
Maria Isabel Moura NASCIMENTO. GT : Campos Gerais-PR- Universidade Estadual de Ponta Grossa